Esta semana foi marcada por uma calma tranquila, mas trouxe consigo algumas reflexões sobre alimentação, bem-estar e as escolhas que fazemos no dia a dia. Entre podcasts inspiradores e uma visita ao supermercado que me deixou a pensar, houve espaço para questionar hábitos, rótulos e até o julgamento que, por vezes, fazemos sobre os outros.
A Influência da Alimentação no Bem-Estar
exemplo de um produto que costumo ter em casa para uma refeição rápida.
Enquanto me dedicava a um trabalho que exigia mais concentração, optei por ouvir podcasts longos. Um deles discutia o impacto da qualidade da nossa alimentação no bem-estar. O foco estava na importância de consumir alimentos integrais e evitar ou reduzir o consumo de alimentos processados. Algo que, para muitos de nós, já não é novidade. No entanto, um ponto chamou-me particularmente a atenção: a diferença entre produtos de marca branca e de marca.
Confesso que, para alguns produtos, opto por marcas brancas, mas raramente analiso os rótulos. Nunca tinha pensado seriamente na possível redução da qualidade desses produtos. Muitas marcas brancas utilizam “fillers” (ingredientes de enchimento), substituindo ou reduzindo o ingrediente principal por açúcar, amido ou aromas artificiais. Um exemplo que me marcou foi o de um xarope de ácer de uma conhecida marca, que substitui o ácer por açúcar e adiciona aroma de ácer. Este produto está disponível em todos os supermercados nacionais e, curiosamente, a receita mantém-se a mesma há anos.
Uma Situação Incomodativa no Supermercado
Numa das minhas visitas ao supermercado, algo me deixou particularmente aborrecida. Enquanto escolhia a bebida de soja Alpro Crescimento para os meus filhos, um casal de cerca de 30 anos passou por mim e começou a fazer troça das bebidas vegetais. Riam-se e apontavam, quase como se fossem dois miúdos. Fiquei muito incomodada com a situação e, confesso, até me apeteceu ser “mazinha” e dizer-lhes: “Se optassem por estas bebidas, talvez conseguissem reduzir o peso.”
Não me levem a mal, é um pensamento comum, mas, ao mesmo tempo, outra questão me veio à cabeça: “Já pensaste que todos os alimentos não saudáveis são mais baratos do que os saudáveis?” A verdade é que muitas pessoas têm vidas tão cheias e complexas que a última coisa em que pensam é nelas próprias e na sua saúde. Acabam por optar por refeições prontas, cheias de sal, gordura e intensificadores de sabor, porque são mais acessíveis e práticas.
Reflexões Finais: Consciência e Empatia
Bob Snail! os meus filhos adoram estes snacks. Conhecemos através de uma amiga que nos enviou uma série de snacks ucranianos e eles adoraram, são tiras de fruta desidratada, super deliciosa e encontrei esta semana ªa venda em Portugal!
Esta semana trouxe-me não só momentos de tranquilidade, mas também uma oportunidade para refletir sobre as escolhas que fazemos no dia a dia e como elas impactam a nossa saúde e bem-estar. Ser vegetariano ou consumir bebidas vegetais não é sinónimo de magreza ou saúde, mas a maneira como aquele casal falou e apontou deixou-me profundamente incomodada.
É importante lembrar que cada um de nós está a fazer o melhor que pode com os recursos e o conhecimento que tem. Em vez de julgarmos, devemos tentar compreender e, quem sabe, partilhar informações que possam ajudar os outros a fazer escolhas mais conscientes.
E vocês? Já pararam para pensar nas vossas escolhas alimentares ou já se depararam com situações semelhantes? Partilhem as vossas experiências nos comentários!