O dia 7 de janeiro de 2015 ficou marcado pelo brutal ataque à liberdade de expressão. Balas dispararm e atingiram aqueles que usavam a tinta e o papel para denunciar de uma forma humorística e irreverente a injustiça e a desigualdade.
O atentado contra o jornal satírico Charlie Hebdo quis acabar com a liberdade de expressão, mas os actos terroristas apenas conseguiram silenciar Cabu, Charb, Wolinski, e Tignous.
Conhecido pelas suas ilustrações, o jornal Charlie Hebdo é a única publicação a dedicar semanalmente um espaço exclusivo sobre os direitos dos animais.
A crónica da autoria da jornalista e activista Luce Lapin (que sobreviveu ao atentado), contava com a colaboração dos colegas assassinados, assim como da ilustradora Coco (que também sobreviveu ao atentado).
A crónica de Luce já ilustrou por diversas vezes acções da Igualdad Animal, denunciando diversas formas de maltrato animal, defendendo o vegetarianismo e o veganismo.
No dia anterior à sua morte Cabu tinha terminado uma ilustração da sua colaboração com o grupo de defesa animal L214 Èthique et Animaux. Esta ilustração refletia sobre a crueldade por trás do foie-gras.
A morte destes ilustradores também levou consigo aqueles que davam voz aos animais humanos e não-humanos.
Janeiro
09
2015
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Ilustradores do Charlie Hebdo eram anti-taurinos e activos na defesa animal
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